Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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05/10/2013 21h00
DESEJOS

Quero um tempo pra viver

a vida na qual viajam meus olhos.

Um espaço onde os dedos

sejam asas no vôo para o bem.

Onde a esperança seja a menina

que pula corda, que olha os céus

sem nunca se perguntar

onde está Deus.

Pois Ele é um olhar  sem dor, sem mágoa,

é tão somente o olhar que vem da paz.

 

(Lúcia Constantino)

 

 

imagem: Super beautiful photos (fb)

 

 

Publicado por Lúcia Constantino
em 05/10/2013 às 21h00
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05/10/2013 20h38
PERMISSÃO (de José Balbino de Oliveira)

 

 

Permita Senhor

Que da terra brote sempre a flor

E que da flor aconteça

Os meus olhos para contemplar

As violetas que eu não tenho

E o alfazema que não sou

E eu preciso Senhor, dos girassóis

Do aconselhamento dos lírios

Do esplendor do orvalho

Adornando a relva de brilhantes

 

Permita Senhor, a primavera

O trabalho das abelhas

O bailado do beija flor

A formiga com o seu ninho

E a árvore para o castor

O despertamento nosso de cada dia

Na alegria das ovelhas

No riso do pastor.

 

                             "Os jardins de Carolina"

                                     abertura

 

 

(autor: José Balbino de Oliveira)

 

http://www.recantodasletras.com.br/oracoes/2267264

 

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Publicado por Lúcia Constantino
em 05/10/2013 às 20h38
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02/10/2013 21h26
Jô do Recanto - Comentários literários em E-book

 

Obrigada, Jô!

Sempre aprendo contigo, sempre!!

http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/3815596

 

 

Imagem: Super beautiful photos (fb)

Publicado por Lúcia Constantino
em 02/10/2013 às 21h26
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06/01/2012 21h32
ROMANCE (Poema muito lindo de um poeta argentino)
 
ROMANCE…
 
 
(Francisco Luis Bernárdez, poeta argentino - 1900-1978)


Aquellas cosas profundas
Que yo apenas entendía.
Desde que el amor las nombra
Me parecen cristalinas.

Aquel tiempo de otro tiempo,
Que sin gloria transcurría,
Desde que el amor lo empuja
Tiene lo que no tenía.

Aquella voz apagada
Es una voz encendida
Desde que el amor de fuego
Su fervor le comunica.

Aquella frente desierta.
Aquella frente perdida.
Está mucho menos sola
Desde que el amor la habita.

Aquellos ojos cerrados
Están abiertos y miran
Desde que el amor les muestra
Riquezas desconocidas.

Aquellas manos desnudas
Ya no son manos vacías
Desde que el amor las llena
Con su propia maravilla.

Aquellos pasos sin rumbo.
Aquellos pasos sin vida.
Ya tienen rumbo seguro
Desde que el amor los guía.

Aquel corazón oscuro
Luce una luz infinita
Desde que el amor lo alumbra
Con su verdadero día.

Aquel pobre entendimiento
Tiene una fuerza más limpia
Desde que el amor lo inflama.
Desde que el amor lo anima.

Aquella pluma de siempre
Vive una vida más viva
Desde que el amor la mueve,
Desde que el amor la inspira.

Aquel mundo sin objeto
Tiene una razón precisa
Desde que el amor eterno
Lo sustenta y justifica.

Aquella vida de antaño
Responde a peso y medida
Desde que el amor confunde
Su existencia con la mía.

 

Publicado por Lúcia Constantino
em 06/01/2012 às 21h32
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25/12/2011 22h33
SE NÂO FOSSE SONHO ( Vaine Darde )
SE NÃO FOSSE SONHO
(Vaine Darde)
 
 

Que bom se o campo não tivesse arame
e a espiga fértil não tivesse dono,
se a humanidade não sentisse fome
e a esperança não perdesse o sono...

Seria bom se quem arasse a terra,
regando a messe com o suor da lida,
tivesse à mesa o pão que desespera,
plantasse sonhos e colhesse vida.

Que bom seria se todos soubessem
que terra nunca discrimina os homens
pois toda vez que o campo refloresce
há pão de sobra pra matar a fome.

Que bom se o silo não fosse mesquinho
onde a ganância explora a miséria,
se a lavoura fosse um bem comum
e a liberdade não fosse quimera.

Seria bom se só não fosse sonho
o que se sonha que um dia fosse...
Pois quem precisa mais do que uma cova
para que possa lhe servir de posse?

Que bom seria se todos soubessem
que terra nunca discrimina os homens
pois toda vez que o campo refloresce
há pão de sobra pra matar a fome.

(Letra :Vaine Darde – Música: Sabani Felipe de Souza)
Int. Deise Veiga

Melhor letra e melhor intérprete.
9° Cante Sem Fronteira – Bagé – dez. RS 2011
Publicado por Lúcia Constantino
em 25/12/2011 às 22h33
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