Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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31/03/2008 19h02
De cada um de todos meus cansaços (Célia de Lima)
"... Que duro e triste não seja o olhar que persevera como uma candeia acesa ..."
(CAMINHOS, de Lucia Constantino)



De cada um de todos meus cansaços
(Célia de Lima)

Que o meu olhar não seja duro e triste,
Meus ombros não se enverguem, já vencidos
Quando o dia mostrar anoitecidos
Os sóis dos meus desejos, no que insiste.

Que se abram as flores que tu viste
Semearem, oh, Vento, em meus sentidos,
Os meus amados Mestres, decididos
Que eu nunca me perdesse... Resistisse!

De Amor eu vou compor a minha face,
Que desistir do Amor é retalhar-se.
E ainda cabem sonhos nos meus braços.

Cuidar das minhas luzes com carinho.
E ao trasluzir no caos, tecer caminho
De cada um de todos meus cansaços.
Célia de Lima
 
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/923625

Publicado por Lúcia Constantino
em 31/03/2008 às 19h02
 
28/01/2008 14h56
Um pouco mais que o certo (Maravilhoso poema de Yohana Rinnardi)

Um pouco mais que o certo.

Se eu não puder secar
alguma dor que precipite
pela face do amor,
não me leves pra longe;
seja colo a minha alma,
Senhor,
onde o choro se derrame,
e se confundam às Tuas
as minhas mãos de afago,
de afeto.
Porque incerto é todo o tempo
por aqui,
e às vezes a gente chora
e se demora na dor,
um pouco mais que o certo.
Yohana Rinnardi
Publicado no Recanto das Letras em 19/01/2008
Código do texto: T823926

http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/823926
Publicado por Lúcia Constantino
em 28/01/2008 às 14h56
 
20/01/2008 13h54
Espírito e Corpo, por Rick Steindorfer
Espirito e corpo

Ser é uma questão de opção em nossa vida, ter também. Ser é algo que levamos pela eternidade, ter pela vida física. O infinito ultrapassa o finito que faz parte dele, e o representa, pois nele cabem tantos daquele que o torna incomensurável a cada tentativa de medi-lo usando o finito como exemplo ou parâmetro.

Quando transcendo a minha essência sou mais intenso, mas concomitantemente tenho mais responsabilidade. Posso mais, sei mais, mas também respondo mais e daí vem o risco que afasta muito gente da vontade de crescer. Mas o único caminho que temos na vida é este, pois a inércia é parte apenas da matéria, o espírito é movimento.

Movimento significa pensamento, energia, sentimento, vida. Tolo é aquele que acredita que viver é juntar coisas, pois o que se junta aqui fica aqui, pois pertencem apenas ao mundo material que a tudo no orbe governa e jamais permite que algo seja levado. Daí a grande necessidade do desapego ainda aqui, em vida.

Unamo-nos então em torno desta idéia. Vamos buscar o nosso crescimento na ciência de que somos espíritos reencarnados. Vivemos a nossa vida em corpos no mundo na busca pelo conhecimento, despertando dentro de nós a nossa consciência, fortalecendo a nossa fé, lidando com corpo, mente e espírito pelo amor.
Rick Steindorfer

http://www.recantodasletras.com.br/redacoes/821877

Rick Steindorfer
Publicado no Recanto das Letras em 17/01/2008
Código do texto: T821877

Publicado por Lúcia Constantino
em 20/01/2008 às 13h54
 
18/01/2008 11h51
TU (Um poema maravilhoso) - autora: Esperança



(autor: Esperança)

Chegaste suavemente, como a brisa da manhã...
(Enquanto aparecia , teimosa, no céu,
  Uma estrela, perdida, que andava ao léu...)

Chegaste, amor: não bateste na porta
Porque esta se abriu ao ouvir os teus passos.
Entraste, sorriste... que meigos abraços!

Chegaste a mim... eu tanto esperava!
Há tempos e tempos que eu te buscava
Mas tu não querias, não vinhas me ver...
 
           (Meu cabelo era lindo! Agora tem neve!
           Demoraste tanto! E a vida é breve!
           E o corpo era rijo: agora, a tremer...)

           Beleza se foi nesta longa espera...
           E a juventude... veloz como fera!...
           Agora é outono... Mas quero viver!!

Renasce a alegria: te quero ao meu lado,
Embora o “Impossível” nos seja fadado:
Andar ao teu lado não posso querer!

Minh’alma te busca: no sonho é alegria!
És sonho de um sonho!... A casa está fria!
E a porta se fecha ao entardecer...

Eu sofro contigo e me alegro contigo.
Teu sonho é o meu! Tu sonhas comigo?...
Não reclamo de nada: fizeste-me Ser!...

E assim como sombra, te sigo, apagada,
Brilhando no escuro, à vida apegada,
Pra sempre esperar no “Impossível” viver...

Ficar do teu lado, repartir os momentos
Tão breves! Tão longos nos sentimentos.
Sentir que jamais eu vou te esquecer...

E desses momentos fugazes, ligeiros,
Que voam e escoam no meio dos dedos
Sofrer a saudade do “nunca poder”:

Andar pela rua, nós dois, namorados
Sentindo as delícias... Viver abraçados
No amor que é divino! E tê-lo a esconder!!...

Rogar que meus olhos não falem de amor
Pra jamais te ferir ou te causar dor,
Vestindo silêncio... e sobreviver!

Saber que contigo, estar ao teu lado,
É coisa impossível, é o “sempre esconder...”

Esvaindo-se a vida:  sozinha morrer!...

                 ....................................................

 http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/819255

 

ESPERANÇA
Publicado no Recanto das Letras em 16/01/2008
Código do texto: T819255

Publicado por Lúcia Constantino
em 18/01/2008 às 11h51
 
17/01/2008 10h49
CANÇÃO DO NOIVO (belíssima !!!), poema de Vaine Darde



CANÇÃO DO NOIVO

(canta: Chico Saratt)


Letra: Vaine Darde
Música: Sabani Felipe de Souza
Festival Reponte da Canção de São Lourenço

Cerração desceu do cerro
vestiu de noiva a aurora,
eu tenho andado nublado
desde quando foste embora.

Casuarina despertou
com violinos nupciais,
se eu não noivar contigo
não me caso nunca mais.

Fiz um mate apaixonado
com cidró e hortelã,
vesti um poncho de nuvens
e me perdi na manhã.

         Outra vez o sol desfez
        o enxoval da cerração,
        se não noivares comigo
        vou casar com a solidão.

Enfeitei a casa vaga
com gerânios e camélias
e a névoa me trouxe véus
pras cortinas das janelas.

Desfolhei rosas vermelhas
que colhi por toda parte,
ficou uma colcha de pétalas
abandonada no catre.

O dia desconsolado
nublou o campo e a cidade,
desde quando me deixaste
fiquei noivo da saudade.
(Vaine Darde)
Publicado no Recanto das Letras em 13/01/2008
Código do texto: T815685

http://www.recantodasletras.com.br/letras/815685
Publicado por Lúcia Constantino
em 17/01/2008 às 10h49
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