TRIBUTO A EMILY DICKINSON
Palavra que era
nobreza de caminhos.
Pássaro, abelha, mel...
Sabia, como ninguém,
falar com o céu.
Derrotou a morte,
ao dialogar com ela.
Em suas veias corria
sangue de estrela.
A eternidade era sua...
transbordante planície onde colhia
de dentro das névoas da alma
seu azul
em som e sílaba.
(Direitos Autorais Reservados)
Foto: Emily Dickison, poeta norte-americana, 1830-1886