Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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ÁGUAS DE FEVEREIRO



A chuva descasca a minha pele.

Forma poças no meu coração.

Por mais que nada aqui seja perene

eu acreditava no meu próprio chão.

 

Agora tudo é uma triste chuva  insana

que bate na vidraça quebrando cristais.

Fecham-se na minha cara as venezianas
e os cristais parece que não se colam mais.

 

A distância cala  fundo, a indiferença

no meu ser que acreditava que essa presença
era luz de lua, era luz de estrela...

Mas há que se abrir a vidraça para um novo dia

e  perguntar a Deus se aquela magia
Ele pode ir procurar e me devolvê-la.











Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 11/02/2008
Alterado em 03/06/2011
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