SEM SENTIDO
Sem sol a noite vem chegando.
Triste, cinza, sem sentido.
Tudo é espelho quebrado, desmando.
Nem um vaga-lume é permitido.
Eu quero chorar e não consigo.
Meus olhos são poços que secaram.
A chuva tornou podre o trigo.
Os anjos fugiram... me deixaram...
Quero gritar também, não posso.
Tenho vergonha dos meus poemas rotos.
Romantismo imbecil, dou nota zero.
Queria ter varinha mágica pra trazer
aquela luz que iluminava o meu viver.
Mas o que faço? Nada, só erro...erro...
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 10/02/2008
Alterado em 03/06/2011
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