LIBERDADE
As dores do mundo
vestem-nos de vermelho.
As nossas dores
vestem-nos de vermelho.
A noite negra confunde-nos.
Nada parece haver no céu.
Mas vislumbramos essas asas
mesmo na escuridão.
Asas para nos acalentar,
asas para nos lembrar
que também podemos voar.
Se Ele precisou dessas asas
para sentir que não estava só,
nós também temos
que abrir essas asas
dentro de nós.
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 10/02/2008
Alterado em 03/06/2011
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