Ponto de interrogação
Para onde irá assim a minha vida?
O relógio não ajuda, só atrapalha.
A bússola na mão ficou doida varrida.
e pra onde vou jogar a toalha?
As nuvens vão seguindo inutilmente.
Ente descidas e subidas, quanto viverei?
Reestruturo-me em bem e mal diariamente.
Voltarão os colibris dos olhos que amei?
A vida mais parece um cálice de vinagre
que se bebe muitas vezes e não se sabe
se o corpo aguentará tanta amargura.
Tenho tanta saudade do meu violino lúdico
quando eu era solista do meu próprio mundo
e tocava só pra Deus me ouvir, só por frescura.
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 08/02/2008
Alterado em 03/06/2011
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