PAISAGEM INTERIOR
Paisagens de minha alma.
Desce a noite sobre meu coração.
Não entro no bosque da vida
e do meu norte, não sinto a mão.
Uma estranha tristeza me invade.
Vem das profundezas do silêncio.
Parte-se minh'alma, sou covarde
nem com esse amor eu ascendo.
Estremeço à luz dos meus versos,
a respiração do meu universo
é feita sobre as algemas da vida
Nem meu suspiro, nem meu olhar
minha primavera é só um pomar
de duras pedras ressequidas.
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 30/01/2008
Alterado em 03/06/2011
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