VERDE QUE ME QUERO VERDE
Asas novamente verdes
sobre os sulcos do rosto.
Jardineiro de mim mesma,
no portal da noite
não tardar mais o ser
na hora crepuscular
em que o mais certo
é não ter vergonha de renascer.
Não permitir mais a mudez
do sinos do coração.
Entre os campanários e os lamentos
escolho crescer.
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 23/01/2008
Alterado em 03/06/2011
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