FRAGILIDADE
Frágil rosa da vida.
Coração de estrela,
terra de ninguém.
Como ousar aspirá-la,
amá-la, tê-la?
Aos céus já não mais
ergo os olhos.
Já nem me vejo também.
Morrerei no presságio
dos grandes jardins sagrados,
em dança de adeus
ao meu anjo desesperado,
que sem teu amor
perdeu o rumo de volta
ao lar...
E na terra fica somente
um coral dissonante
e sem sentido,
pedindo desculpas a Deus
por ter amado e ter vivido
por uma estrela que
não quer me iluminar.
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 05/01/2008
Alterado em 03/06/2011
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