DEIXE-ME
Meus olhos são
essas constelações inacabadas
que olham tudo
e nada vêem.
Só a chuva e o frio das manhãs
as auroras tecelãs
das alegrias
mas quando chegam as nostalgias
tudo parece então
somente
uma vida vã...
Deixe-me reencontrar
esse coração perdido
há tantos séculos
num país desconhecido
numa casa de nuvem
numa rua de vidro
naquele nosso jardim sagrado
quando fazíamos parte
do paraíso.
(Direitos autorais reservados)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 02/01/2008
Alterado em 03/06/2011
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