AO ANOITECER
Venho mirando a noite
cem mil estrelas,
cem mil olhos.
Onde está a estrela branca,
essa tua rosa
que não desfolho?
Ao longe, os campanários
são como sombras
na noite morta.
E tudo é sem itinerário.
Minha alma, estrela solta.
Há um silêncio gemendo
nesse horizonte insano.
E meu sol, quase morrendo
agoniza um eu te amo.
Não quero lágrimas derramadas
nesse meu rosto sem perfume.
Tu es a face mais amada.
Sem ti, nem a vida me assume.
(Direitos autorais reservados).
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 21/12/2007
Alterado em 03/06/2011
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