Será que perdi o rumo?
A causa das vinhas na surdez dos medos?
Estou arqueada, bailando entre os janelões do tempo.
Esvaziamento dos sonhos,
um áspero rosto que pouco fala
e se alimenta de resistência.
Um escuro véu e a indiferença das brincadeiras
de ser feliz, de ser visível nas clareiras do inverno.
Onde está o rumo?
A distância é um ventre que apagou a luz.
Lucia Constantino
31.08.2023
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