É necessário perguntar
para onde vão?
Seus rostos habitantes de um outro universo,
sua forma inconsciente de viver a vida,
suas vozes metálicas
são um conto de realismo fantástico
que leio de forma dolorosa
e logo esqueço para que eu possa poder viver.
Não pedem atenção, são de outra natureza
são as sombras dos homens nos abismos
em busca de um sol que nunca virá.
Lá embaixo, no pé da colina,
os pontinhos marrons já são estrelas queimadas
pelo homem que se fartará até que nada persista
sem se dar conta de que tudo persiste
muito além do seu estomago.