NOITE NEGRA
No Monte das Ilusões procuro
luzes para vestir meu sonho alado.
Só encontro raios de um afeto escuro,
arco-íris de um sol vendado.
Tenho passos de vertigem, o corpo mole.
Tantos rostos, antigos e atuais.
E não há quem me console pela perda
desse sol que não enxerga mais.
Meu céu escurece de repente,
sem cair chuva, sem haver poente
"Trevas entre a Hora Sexta e a Hora Nona".
Escondo-me dentro de uma caverna,
visto meu sonho de uma luz eterna
e na Ressurreição do Mestre pego uma carona.
(Direitos autorais reservados - Lei 9.610 de 19.02.98)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 04/12/2007
Alterado em 03/06/2011
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