Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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EM  REFLEXÃO





No amplo templo do mundo
sob um teto de flores e pássaros
eu, humana,  em etérea  me faço
nos silêncios de mares profundos.

Os olhos em rotas de estrelas
as mãos em abundância de ausências.
Não é Deus que me ama ou despreza:
- eu é que não sei ler minha essência.

Talvez em outro espaço sem lei, sem destino
eu compreenda esses meus desatinos
desse cenário de um mundo incolor,

saindo do ninho para além do horizonte,

os meus versos  rompendo a barreira da noite,

pra atingir, finalmente,  uma terra de amor.






(Direitos autorais reservados - Lei 9.610 de 19.02.98)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 02/12/2007
Alterado em 03/06/2011
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