NÃO TE ENCONTRO
Não te encontro
no que de mim implora
o êxtase da tua hora,
a partilha do pão.
Não te encontro
nessa minha flor
estupidamente desolada
de beira de estrada
buscando um sol
por uma fresta, um vão.
Não te encontro
na angústia dos sândalos
em noites vazias.
Encontro-te no perfume
dos montes
nas minhas tardes de melancolia.
No meu corpo lótus
que sangra em séculos
para viver um só dia.
Encontro-te
nas asas de minha alma,
denunciadas
pelas estrelas insones
das minha madrugadas.
Belas, imóveis e fugidias.
E assim, encontro-te,
transportando vida
aqui e ali, em todo lugar,
em métrica tanta,
em minha mais sublime esperança,
e em meus passos sobre o mar.
(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)
Não te encontro
no que de mim implora
o êxtase da tua hora,
a partilha do pão.
Não te encontro
nessa minha flor
estupidamente desolada
de beira de estrada
buscando um sol
por uma fresta, um vão.
Não te encontro
na angústia dos sândalos
em noites vazias.
Encontro-te no perfume
dos montes
nas minhas tardes de melancolia.
No meu corpo lótus
que sangra em séculos
para viver um só dia.
Encontro-te
nas asas de minha alma,
denunciadas
pelas estrelas insones
das minha madrugadas.
Belas, imóveis e fugidias.
E assim, encontro-te,
transportando vida
aqui e ali, em todo lugar,
em métrica tanta,
em minha mais sublime esperança,
e em meus passos sobre o mar.
(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 30/11/2007
Alterado em 03/06/2011
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Comentários