Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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Anoitecer
É tarde e as estrelas dormem.
Toda luz se reflete nos meus olhos:
a dos silêncios profundos,
a da aldeia da alma,
que adormece na noite
e respira o teu nome
em  tudo.

No berço verde dos jasmins,
no branco-canção das camélias,
nos cedros sagrados
onde habitam os seres alados
que tornam a vida tão bela.

Cruzam-me também
nesse teu olhar além
os perfumes libertos
dos frascos eternos.

Tudo é uma tela viva
quando a canção do teu nome
suaviza os descaminhos,
preenche de luz e fecunda
a noite em seu rumo certo.

Com essa imensa canção,
vou dormir,
enquanto a aldeia da alma,
à sombra da imensidão,
dá pousada a tantos anjos
a sorrir.




(Direitos autorais reservados - Lei 9.610 de 19.02.98)


Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 06/10/2007
Alterado em 03/06/2011
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