Noturno
Ah, eu queria ter a fé dos pequeninos,
daqueles que nada pedem
e tudo ensinam
num gesto nobre de amor.
Queria ter a esperança,
a confiança de uma criança,
tão certa como o desabrochar da flor.
Queria ter o coração imenso,
que pudesse preencher todo o silêncio
que a vida, às vezes, nos traz.
Ter o rosto sempre risonho,
fazer da vida um eterno sonho
de luz e de paz.
ah... com eu queria
que você sorrisse sempre pra mim
como chuva banhando os jardins
e minha alma, em infinito...
E toda a ternura do mundo
caberia num só segundo
de tua alma na minha...
então eu diria:
- eu existo!
(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 05/09/2007
Alterado em 03/06/2011
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