Irmão do Por-do-Sol
Tuas falas vêm das habitações dos astros.
És o único guardião da aldeia.
Do fermento dos teus oníricos laços
faço o meu pão e a minha ceia.
Inesgotável luz de sol poente...
Em ti, almas já se riem e vão viver.
És primavera onde o frio adormece docemente
e a neblina já não sabe o que esconder.
Irmão do por-do-sol que à aurora canta,
aos campos onde até a relva se levanta
pra saudar o dia e em ti se iluminar,
sejam sagrados os teus passos,teu cansaços,
as horas que extenuam os teus braços
e tua alma-poente aonde Deus vai versejar.
(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 02/09/2007
Alterado em 03/06/2011
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