Reflexão
Às vezes o instante queima
quando Te busco.
Poema mudo
sobre os vales da minha carne.
Neblina nos meus olhos,
que ardem.
É quanto Te sinto em rosto de amor
refletido em todos os ocasos.
E em pé, me ponho
diante dessa imensidão
e recebo Teu horizonte
nos olhos,
em todo o meu ser.
Sei, Senhor, que a luz
viaja nos Teus ventos.
Então, vou...
descubro quem sou.
Pergunta e resposta
em si mesmas.
Poema eterno,
sempre a se reescrever
nas linhas do Teu pensamento.
(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 01/09/2007
Alterado em 03/06/2011
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