Poesia
Não vás, ó noite iluminada...
sinfonia da minha alma,
rosa rubra desenhada
em toalha alva.
Todos os vales apascentam
meu coração,
mas só em tua estrada
me guio.
Só em tua estrada
levo anjos nas mãos.
Nunca te vás de mim.
Às vezes, eu tenho miragens
como os caminhantes
do deserto.
É quando a manhã chega
e nos portais do meu oásis
não te diviso, ó estrela d'alva,
por perto...
Só quando teu vulto me assoma
na curva da lua branca
eu percebo
que recebo minha alma
de volta.
E minha noite brilha mais
e o meu rosto se levanta.
(Direitos autorais reservados – Lei 9.610 de 19.02.98)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 21/08/2007
Alterado em 03/06/2011
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