Aos nossos irmãos menores, e em humilde homenagem
                    a  Fraternidade Franciscana e a todos aqueles que
                    servem e lutam por  essa  nobre causa com amor em
                    seus corações.


O espírito da Natureza
me olha através desses olhos
que salpicam estrelas.
Olhos de anjos na Terra.
Anjos como palmas brancas
que nos fazem sempre lembrar
que o amor é sempre nobre, fiel,
como um laço de céu
que nunca prende
e que sempre se doa
sem angústia na espera.

São meus irmãos menores,
que me acompanham na caminhada.

Muitas vezes, como estrangeiros
dentro do mundo, obscuramente,
pacientemente, inocentemente
(e injustamente)
vivem a sua hora de trevas
pelas ruas, pelas madrugadas.

Diminuir a sua dor
a dor que exaurem
inconscientemente
é um ato do mais puro amor
(que conheço)
assim como jamais envergonhar-se
desse amor, ternura  e compaixão
de tê-los como irmãos,
quase como gente.


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