Não está tão longe assim
Não estão assim tão longe
os campos verdes da infância,
o sopro de luz sobre o rosto,
o regresso ao país dos sonhos.
Abro meus gestos ao mundo
e sou leve e possuo um universo.
A pousada, o chinelo velho - são o paraíso.
O corpo, velha árvore cheia de pássaros,
que voam para se preencher de crepúsculos.
Não está mais assim tão longe,
aquela música da minha infância.
Terra do regresso
em que se fia um sonho ao amanhecer
em que mesmo ao vento se confia
o reencontro de cada estrela perdida.
Não está tão longe assim... o dia...
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 11/06/2016
Alterado em 11/06/2016