Sonata
Dormes enquanto o canto
ascende como rosa ao luar.
Dormes, que a luz é só tua.
mas vás devagar...vás devagar...
Dormes sob a branca lua.
Teu horizonte é de mel.
Quem vive com a fronte erguida,
sempre pode enxergar o céu.
Embora as dores sejam infantes
e em águas repousem
rosas itinerantes,
ainda assim é preciso cantar...
Cantar para que se durma em estrelas,
sem sombras e fantasmas à janela,
até que os anjos, um dia,
possam voltar....
(Direitos autorais reservados – Lei 9.610 de 19.02.98)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 10/07/2007
Alterado em 03/06/2011
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