Saudade
Uma pintura renascentista do coração.
Um violino plangendo eternamente
seu adágio entre as lágrimas
que cantam pelos cantos dos olhos.
Um arco-íris que nunca se esvai,
cruzando os céus do tempo
dividindo a alma
em duas eternidades: a do passado
e a das chuvas nos pensamentos.
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 21/11/2015
Alterado em 21/11/2015