Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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Ben Hur
Entre as maravilhas da sétima arte, queria falar sobre Ben Hur. Quem ainda não viu - talvez as novas gerações - não pode deixar de assistir. Não vou me ater a detalhes técnicos do filme, estão na Web para quem quiser pesquisar. Apenas vos digo da minha ligação afetiva com esse filme. Para mim, nunca vai existir outro filme em que a presença do Mestre Jesus, o Cristo, foi tão significativa. Nem mesmo um filme voltado somente  para a vida do Mestre me impressionou tanto quanto Ben Hur. A presença velada do Mestre, o encontro dele com Ben Hur, e o final são simplesmente arrebatadores. Justamente talvez aí esteja a mágica do filme: Jesus não aparece de frente em nenhum momento. Mas é uma presença tão forte, tão forte, que é como se seu próprio espírito iluminado rompesse a tela e entrasse dentro dos nossos corações, e ali mudasse tudo, tudo transformasse.

A primeira vez que vi Ben Hur, após o seu término, chorei copiosamente durante muito tempo.  Passou pela minha mente e meu coração toda a minha vida, meus gestos, minhas ações, meus pensamentos, meus sonhos, meus pesadelos, tudo! Não sei por que chorava -- por mim mesma, pelos outros, pelo mundo, pelo Mestre.... tal foi o impacto da presença do Cristo no filme, que, como um grande pássaro, voou pela sala e pousou diante de mim, e me conduziu a um grande lago, onde vi, refletida, o rosto de minha alma como ela realmente era.

Aqui abaixo, o link da cena do primeiro encontro de Ben Hur com o Mestre Jesus - imperdível, puro mistério humano e divino quando nenhuma palavra traduz o que se pode sentir nesse momento. Só agradecer lá dentro do coração.

https://www.youtube.com/watch?v=qQCFazBRZ1c
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 19/11/2015
Alterado em 19/11/2015
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