Um sonho
Entre a estrela e a grama,
a esperança.
Busco o que do sonho não se vê,
o que da melodia não se ouve.
O que do amor não se crê.
A primeira e a última paz
que caminha pelos campos,
que sorri de todas as janelas,
que ascende até as estrelas.
Um tempo passado a limpo
no caderno do infinito,
a letra mais forte
que todos os tempos já vividos.
Um passo por sobre todos os abismos,
um olhar muito mais adiante
onde um verdadeiro sol tenha rosto
e seja o rosto da gente.
A paz que não se escolhe
a paz que nasce do espírito
no ninho terreno e que jorre
como águas sobre lírios.
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 28/07/2015
Alterado em 28/07/2015