Buscador
Dos jardins, o que esperam as flores
senão a minha visita?
Da imensidão à minha frente,
o que espera Deus
senão que eu caminhe?
Mas quanto me perco
sobre as ervas
e o quanto de nuvens ainda me cegam.
E à lira dos espantos me entrego
cruzando, temerosa,
tantos portais de silêncios.
O que busco e espero
talvez nada mais seja
do que a luz que chega
na sombra de uma asa.
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 23/02/2015
Alterado em 23/02/2015