Se não fosse...
Eu tocaria de leve
a mão da estrela
não fosse sonho,
não fosse delírio.
Minha voz mais alta que o dobre dos sinos,
não fosse sonho,
não fosse delírio.
Meu caminhar mais seguro
do que a casa sobre a rocha,
não fosse sonho,
não fosse delírio.
O amor mais puro
que os anjos da infância,
cortando todos os ventos
e atingindo a terra da luz,
não fosse sonho
não fosse delírio
Todo o sonho mais leve
fazendo um nó do arco-íris
dentro do coração
para retornar àquela canção
além do berço onde se carrega a alma
para renascer de um dia mais puro...
não fosse delírio...
não fosse saudade.
(inspirado em "Quando era felicidade" de José Balbino de Oliveira)
http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/5106310
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 18/01/2015
Alterado em 18/01/2015