Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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Das coisas eternas - IV
Um olhar  ao céu azul
na noite infinita,
e oceânica.
As melodias sempre inundaram
os espaços vazios,
os ouvidos bebiam
desse alimento.

Mas o tempo  mostrou
nas andanças dos ventos
que aqueles cantos  eram
para  um único  templo,
em presença viva,
em ser e  pensamentos...

Estendem-se véus
sobre as melodias dos campanários.
A noite desce sobre
estrelas sem itinerário,
sem razão de luz....

Mas dentro da Divindade
(em que nos movemos)
que só à verdade conduz,
não há ensaio.


(Direitos autorais reservados).




Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 29/05/2007
Alterado em 03/06/2011
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