Em busca de uma luz sem fim
Não há lembranças da lua,
não há estrelas,
há o nada...
Nada tem sentido
até que chegue a madrugada
e um raio de sol perdido
adentre pela esplanada
iluminando um lírio esquecido
dentro da noite cansada.
E olhos que nunca dormiram
levitarão como fadas
em busca de um mundo mais vivo
sem a vida ensaiada.
Onde o Amor seja algo mais
que só uma simples palavra
escrita milhões de vezes
em abundância do nada!
(*) reedição, 2008
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 21/10/2014
Alterado em 21/10/2014