Uma noite qualquer de outubro
São incertos os instantes? O agora?
É a penumbra dos ventos do outono.
Meu olhar sobre os montes se demora.
Não, não é ao infinito. É ao seu dono.
Um pássaro canta ao longe.
Talvez um segredo maravilhoso
que só ele e Deus conhecem.
Só Ele sabe onde é o seu pouso.
Na hora em que um olhar reflete
o brilho de uma estrela no horizonte,
onde está o que perece,
se o infinito em nós é sempre fonte?
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 08/10/2014
Alterado em 08/10/2014