Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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Sublime
O amor é sublime
quando comete um erro
e se redime.

Ainda é sublime quando
em fadiga profunda
os olhos não mais enxergam
o quanto de força ele nos inunda...

É sublime delírio,
que nos permite
até sonhar com muros
onde as rosas se apoiam
para perfumar o futuro.

O amor é sublime
peregrino sem pousada
nas noites de luas brancas,
quando os olhos vêem fadas
nas montanhas que se levantam.

O amor é sublime
quando, como uma estrela,
em serena cavalgada
pelos céus na noite escura,
faz das trevas sua espada
para lutar pela ternura.


(Direitos autorais reservados - Lei 9.610 de 19.02.98)





Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 22/05/2007
Alterado em 03/06/2011
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