Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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INICIAÇÃO


Contemplo o que cresce
"à sombra do Onipotente" (*)
Sou pequena flor  ao vento
erguendo-se levemente.

Não se oprime meu sonho
junto  aos muros de sol.
Conheço os pontos cardeais
do meu sono
o olhar que me guia é farol.

Respiro em meu templo de força
quando as águas todas me envolvem
Tenho meu rosto pleno de luz
em carícias de mãos nobres.

Sou testemunha dos ocasos
nos vastos campos dos céus.
Pequena,  forte e frágil
e um coração que vaza
nas mãos de Deus.






(*)  Salmo 91
(**) Republicação, 2007

--- Republico este poema, porque gosto muito dele. Esclareço que não sou uma pessoa religiosa (Nada contra religões) -- Sou somente uma pessoa que acredita na comunhão da alma com um plano superior, onde tudo é paz, luz, compreensão. E desse plano, busco forças para continuar a minha jornada, diariamente, segundo a segundo. E como todo ser humano, tenho meus abismos e minhas ascensões.
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 27/08/2014
Alterado em 27/08/2014
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