TANTO, TANTO
Tanto, tanto
Lentamente entra
esse mar de ossos
lambendo os rochedos.
Permissivel sobre as flores,
os panos de fundo do amanhecer.
Tanto, tanto, esse recogitar das caldeiras
sobre a pele morta, as crenças mortas.
Um olhar se veda e enxerga a lua,
sobre todos os tombadilhos
que se apagam, lentamente, na memória.
(imagem: Super beautiful photos-fb)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 12/08/2014
Alterado em 12/08/2014