NAVEGANTE
Como alguém que nada...nada...para chegar a algum porto pelo seu próprio corpo e vontade, assim vou nas palavras e nos silêncios, para atingir essa terra que me foi prometida quando pus os pés pela primeira vez nas águas desse oceano cósmico de vibrações. Sei que só dentro de mim mesma atingirei essa terra. O corpo já está cansado, mas a consciência da luta continua. E alí, à frente, a luz já sinaliza a primeira folha verde. Para mim, já é todo um bosque.
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 09/08/2014
Alterado em 09/08/2014