DENTRO DA NOITE
Fui lançada e revelada
diante das quatro faces do sol
quando em meus olhos esse mar morto
dedilhou sua efêmera canção
nas águas das profundezas de minha alma.
A candeia oscilou, mas ainda estou aqui.
Doze mil pensamentos peregrinos
preparam-me um jardim lá fora
sob estrelas pastoras.
Nada direi aos cães (anjos) e aos profetas (deuses)
porque nem perto nem longe está a luz verdadeira.
Tudo é uma consciência de nuvem à procura
de sua pousada na terra
para dispersar a saliva de Deus
que se deixa harpear
em rostos, raízes e flores.
(*) republicação
Fui lançada e revelada
diante das quatro faces do sol
quando em meus olhos esse mar morto
dedilhou sua efêmera canção
nas águas das profundezas de minha alma.
A candeia oscilou, mas ainda estou aqui.
Doze mil pensamentos peregrinos
preparam-me um jardim lá fora
sob estrelas pastoras.
Nada direi aos cães (anjos) e aos profetas (deuses)
porque nem perto nem longe está a luz verdadeira.
Tudo é uma consciência de nuvem à procura
de sua pousada na terra
para dispersar a saliva de Deus
que se deixa harpear
em rostos, raízes e flores.
(*) republicação
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 18/05/2014
Alterado em 18/05/2014
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