Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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ENTRE O CÉU E A TERRA


Numa bela tarde de sol, deitei na grama e abraçei a mãe terra, com uma força interior que até eu estranhei. Senti grande, imenso o meu amor e gratidão por ela. Depois, fui estender a soneca no sofá da sala. Ao adormecer, vi três pequeninas pessoas na sala, com roupas muito coloridas,  nos galhos de  uma árvore - a árvore não existia na sala, mas naquele momento estava lá. Pequenina árvore. Dois homenzinhos e uma mulher pequenina me olhavam curiosos. Não lembro o que lhes perguntei. Mas me disseram: - Somos da terra. Acompanhamos sua irmã .....ela poderia nos dar um pouco de chocolate. Para acabar com nossa dieta (não foi essa a palavra, mas foi outra semelhante, talvez "jejum") -- Ao que o outro homenzinho acrescentou: - sim, e também um pouco de água. -- Claro que abri os olhos logo em seguida, estarrecida. Desde então, volta e meia, ponho lá, no meio das árvores, chocolate e água. Nunca se sabe. (E.T. minha irmã advogada sempre trabalhou com regularização de terras).

Será mesmo vã a nossa filosofia?





Imagem: Google
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 28/04/2014
Alterado em 28/04/2014
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