Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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ENTÃO É PRECISO
Pretendo re-acreditar na luz,
porque sei que dela fui feita.
Pretendo re-emergir para os verdes
e os azuis,
porque assim pede minha alma.

A fraqueza pela dor,
pelo desespero diante da impotência
em ajudar, em dar abrigo, em amenizar,
me fazem penetrar no abismo de mim mesma,
e me tornam dolorosamente injusta
para com aqueles que ainda sabem olhar
todos os seres viventes com misericórdia.

Então é preciso que eu pare,
e respire.... e me torne de uma paz angustiada
e indulgente
para com meus próprios sonhos
que, talvez, não sejam mesmo
deste mundo.

Nossos sonhos pesam, lutam, gracejam,
e sofrem com a paisagem humana.
E um dia nos libertarão
no tempo e no espaço
quando toda voz será ouvida
quando toda súplica será atendida,
quando toda treva na luz
será traduzida.



(Direitos autorais reservados).


VOLTAREI EM BREVE. DANDO UMA PARADA NAS POSTAGENS.
UM ABRAÇO GRANDE A TODOS.
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 10/03/2014
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