Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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MINI-CONTO DE NATAL
Era uma vez uma véspera de Natal. Nas casas da vizinhança de dona Helga, já desde o início de dezembro, todas as luzes ficavam acesas... havia enfeites nas portas, nos jardins... naquele tempo ainda não se iluminavam pinheirinhos lá fora, nem quaisquer árvores ou janelas com aquelas luzinhas  coloridas. Dona Helga não tinha o que dar de comer às crianças - o marido viajara para longe e não dera noticias mais - nunca passara um natal com a família. Por causa da outra família que tinha. Dona Helga aceitava isso como seu destino. Só quando a carência batia à porta, ela se revoltava. E agora, nessa véspera de Natal, ela se revoltava mais uma vez. Chegara à véspera  de Natal sem ter uma ceia, sem ter presentes para as suas crianças. Mas ela não teve dúvidas. Saiu lá pelo meio dia de casa e voltou com os braços cheios de presentes e sacolas de comida. Naquela noite, as crianças tiveram uns homenzinhos de chocolate como presente, e frango assado e castanhas e nozes. Na semana seguinte, Dona Helga não foi ao culto. Não saberia dizer às pessoas aonde tinham ido parar suas belas tranças.



(Direitos autorais reservados).
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 15/12/2013
Alterado em 15/12/2013
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