ARARUNA (*)
Um pontinho escuro no mapa.
Um rabisco, talvez.
Mas é o recanto que me desata
sempre que eu lembro
"era uma vez"....
Uma terra roxa, cafezais.
Laranjas como bolas de Natal
caiam pelos quintais
e das varandas do próprio sol.
Carambolas, casas de tabuinhas,
ao luar brilhavam cheias de encanto.
Vagalumes eram estrelas
na pracinha onde dormiam anjos.
Tua presença ainda me resta,
nas noites de lua minguante.
São teus vagalumes pelas frestas
que me dizem:
- se em ti ainda existo, siga adiante!
(*) Araruna, Norte do Paraná
Igreja Matriz de Santo Antonio
fonte: http://www.panoramio.com
Um pontinho escuro no mapa.
Um rabisco, talvez.
Mas é o recanto que me desata
sempre que eu lembro
"era uma vez"....
Uma terra roxa, cafezais.
Laranjas como bolas de Natal
caiam pelos quintais
e das varandas do próprio sol.
Carambolas, casas de tabuinhas,
ao luar brilhavam cheias de encanto.
Vagalumes eram estrelas
na pracinha onde dormiam anjos.
Tua presença ainda me resta,
nas noites de lua minguante.
São teus vagalumes pelas frestas
que me dizem:
- se em ti ainda existo, siga adiante!
(*) Araruna, Norte do Paraná
Igreja Matriz de Santo Antonio
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Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 29/09/2013
Alterado em 29/09/2013
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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