DESTINO
É um pouco, é um pouco.
Aqui, ali, um rosto.
Posto ao sol, pra secar,
Pra adornar.
Estão agora vazias as mãos.
Olhar esfinge não vê a multidão.
Desenha com o canto do olho
Seu ângulo, sua meta.
Na letra golpeia.
Golpes de gelo, setas.
No pergaminho de areia,
a vida deserta.
(Direitos autorais reservados).
Imagem: Super beautiful photos (fb)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 26/09/2013
Alterado em 29/09/2013
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