DE OLHOS CERRADOS
Ainda é verde essa linguagem,
essas palavras graves,
pesadas folhas de inverno.
Transformam o lodo em pedra
para a construção do templo interior.
Colunas que fulguram sob nevoeiros,
degraus que emergem sob a relva,
onde os pés se entregam.
Tumulto da alma que se eleva.
E verte, verte,
o certo e o errado.
E os olhos cerrados
já leem a luz nas trevas.
(Direitos autorais reservados).
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 21/06/2013
Alterado em 29/09/2013
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