CANTO AO ANOITECER
E me falas:
aos teus ouvidos darei
o cântico do orvalho
no solo das asas dos pássaros.
Esse rumor de cinzas
não cobre a aurora nos véus da manhã.
O sol sangra seu grito e sua gota é luz.
Não ouças a melancolia
das coisas vazias, acabadas.
Nas pequenas criaturas sonha um coração
igual ao teu.
Sempre, sempre o caminhar.
Neste jardim em que me encontro
as ervas falam, e nos dizem
dos sonhos das formigas.
- Prossigas!!!
(Direitos autorais reservados).
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 12/05/2013
Alterado em 12/05/2013