NO REINO DO FAZ DE CONTA
Na Internet parece que nada se cria. Tudo se copia. A mocinha que não pensa, copia e cola pensamentos alheios para impressionar o poeta, que lhe dedica versos que escreveu para outras musas. Uma dita grande poeta, intercala em seus poemas figuras mitológicas, lendárias, trechos de grandes autores..... que ela tira do Google - haja vista que tem somente uns dois ou três livros na estante de casa. A outra dita grande poeta copia e cola informações que qualquer um pode ler no Google, como se as pessoas não pudessem procurar isso por elas mesmas. Outros poetas derramam-se em frases e metáforas cansativas e medíocres.... a vulgaridade, a falta de criatividade e a egolatria tomam conta da Internet. Fartamente nos cansamos de ler os que rezam por uma cartilha ultrapassada: a dos que querem parecer o que não são. Temos muitos defeitos, com certeza - já fizemos muitas burradas na vida - como enaltecer egos que na realidade são carácteres medíocres - escrever bem não quer dizer que a pessoa seja "do bem". Há uma grande diferença. A experiência isso nos ensinou, ou melhor, a dor mesmo. Nietzsche era carentíssimo, meio insano e vulnerável no amor e nas amizades -- já Exupèry era um déspota em suas relações afetivas. E por aí vão os exemplos.... mas, enfim, de Google, de copiar e colar vai indo a internet e seus sites de relacionamentos e também de poesia... ou melhor, das palavras digitadas, porque verdade, sinceridade, sentimento, fraternidade e literatura, que é bom, ninguém parece saber mais o que é....
.............por tudo isso e por muito, muito mais, que tenho preguiça para falar (escrever), rareio minha presença aqui no site. Até quando Deus quiser. Abraços a todos.
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 14/11/2012
Alterado em 14/11/2012