Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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De repente
                    "Tenía tanto para contar
                     desde el árbol de las manzanas...
                     Tantas imaginaciones, que
                     la noche se resbalaba
                     por sentarse a oir lo que contaba".

                              - Joan Manuel Serrat



No pequeno espaço de mim
irrompe uma imensidão...
A imensidão dos planos da alma,
das riquezas ainda inertes,
dos poemas que ainda dormem.

Espero esse raiar
como a luz do sol,
quando os vôos acontecem
e os cantos se sucedem
tão belos como as estações.
E a luz do amor chega a fundir-se
com a luz dos olhos.

Ah, eu espero, sim,
que floresça
toda a plenitude humana
que dá dignidade
e nobreza à espécie,
e que, como o fogo,
ilumina e aquece.

Ah, eu espero, sim,
a dádiva de estar em paz
na consciência, no corpo,
na alma.

E que esta imensidão que me chama
seja somente e tão somente
meu canto aturdido
e eterno.


(Direitos autorais reservados - Lei 9.610 de 19.02.98)

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 13/02/2007
Alterado em 03/06/2011
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