À DISTÂNCIA DAS ROSAS
Não quero saber da presunção
da boca sempre fechada
da esfinge sobre a luz das rosas.
Nem qualquer paralelismo,
nem em que país você estava.
Não quero saber do operariado das sombras
sobre meu afeto luminoso
(impaciente, terno, alado)
que nunca se adaptou
a um jogo de dados.
Respeito escolhas
mas não quero ver esse
esfacelar louvado
como se fosse de sabão a bolha
que para mim, um dia, foi
um circulo sagrado.
(Direitos autorais reservados).
Imagem: Super beautiful photos (FB)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 19/07/2012
Alterado em 19/07/2012