BRUMAS
Brumas...
construo teu rosto
você, que me vem no que me sorria
para que eu me ache na noite.
Você, que margeia meu sol
e nunca me diz - volte!
Farol que guia minha memória
ao jardim embaçado
da luz solitária da minha história.
Essa hora de nós
agora e distante...
Reliquia contra o peito
do mesmo nevoeiro fragrante
de antes.
Estações de cristal
que passam...
que passam...
gotejam meus olhos no ar
e ainda me dão sonhos de pássaro.
(Direito autorais reservados).
Imagem: Google
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 23/06/2012
Alterado em 23/06/2012