Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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NO SILENCIO DESTA NOITE

No silêncio desta noite
ruidosa noite no meu peito
invento um mundo de sonhos
mesmo que não seja perfeito.

Invento estrelas como amigas,
Uma lua, a mesma, antiga
a iluminar esses passos
que são somente fracos traços
nesta paisagem que me abriga.

E uma paz eu desejo, anseio,
uma paz que não tem nome,
uma paz de saudade plena
que não tem rosto mas me acena
como se fora um sol insone.

Dormem mágoas no olhar.
Dormem dores mais profundas
pois um sol que nunca dorme
de lua e estrelas me inunda.

(Direitos autorais reservados).


POEMA INSPIRADO NO POEMA "SILENCIO' DA QUERIDA POETA CONCHA ROUSIA:

SILENCIO

(Concha Rousia)


É noite
O Sol partiu
O Sol tem essa mania
nada importa se a Lua
quer ou não ficar sozinha

O Sol tem seu reinado
ele decide, ele manda
ele é Astro entre astros
Astro maior, astro Amo

Minha alma Celta
tem que desobeceder
decido sair ao quintal
tocar as estrelas com o olhar
talvez chorar...

Quero sentir toda a ausência
que a noite trouxe para mim
para estremece minha alma
e quase perco o espetáculo

Tanto silêncio aí fora de mim
nada bole, tudo dorme
e tanto barulho dentro do meu peito
No meio, nalgum limbo, a Paz
No meio os meus olhos fechados
e meu desejo de ser eu também Noite
Feminina e Mulher como a Lua
como a Coruja
as Estrelas
e a Saudade
que inevitavelmente
também me acompanha

(Amanhã releio e continuo...)
Concha rousia


Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 30/05/2012
Alterado em 02/07/2012
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